Mais uma vez o Joaquim Cruz, o nosso Quimlú, se prontificou e se disponibilizou para me receber em sua casa, onde igualmente estava o Gustavo, seu filho e grande amante do desporto motorizado, como o foi sempre o próprio Quimlú, desde dos tempos do Banco Standard Totta em que conjuntamente com o Joaquim Russo de Sá organizavam as competições desportivas para os trabalhadores.
A amizade com o Quimlú remonta desde da altura da Independência de Moçambique e mais uma vez ele não se esqueceu dos seus amigos e deu-me todo o apoio em termos de alojamento e alimentação diária, para além do amável e salutar convívio que a sua pessoa irradia.
Estar com o Quimlú, há sempre uma conversa, um assunto, um tema, uma piada, um sorriso e uma alegria que poucas pessoas sabem compartilhar; os finais de tarde, as partilhas de emoções e vivências, fizeram-me sentir mais perto deste amigo que uma vez, quando eu atravessava uma fase muito difícil da minha vida, me apareceu a dar-me a sua mão amiga, ajudando-me a levantar e a caminhar de novo; são acções como as que o Quimlú fez e continua a fazer, sem nenhum interesse que não seja ajudar o próximo, uma forma muito altruísta de estar na vida, que lhe fazem em verdadeiro Senhor e Responsável que sempre foi, enquanto Director de vários Serviços Pesqueiros, representando sempre o Estado moral e eticamente, um exemplo de funcionário público de uma escola que hoje em dia é muito difícil de encontrar.
Juntamente com ele, fui assistir a uma prova de Karts, num Domingo chuvoso, onde o seu filho Gustavo iria competir; a preparação da prova e o interesse demonstrado por todos os participantes, me fizeram reconhecer que existe em Moçambique um elevado nível organizativo no Desporto Motorizado, apesar de todas as disputas que existiam e se calhar ainda persistem mas que vejo como salutar pois faz com que as partes envolvidas queiram demonstrar uma a outra que eles são melhores, o que resulta numa qualidade desportiva e organizativa de fazer inveja a muitas outras modalidades; assim queria que o hóquei em patins tambem estivesse organizado e com o a apoio que várias entidades individuais e colectivas.
A sua irmã, a Dra. Lucinda Cruz, que foi uma excelente atleta de patinagem artística, também me ofereceu o seu apoio e agraciou-me com um jantar de boas vindas num dos restaurantes mais caros de Maputo; ali passamos uma agradável noite africana, com um peixão grelhado que me fez lembrar os tempos da Mosopesca, coincidente com a lembrança do meu grande amigo, orientador e conselheiro Ricardo Martins da Cruz, pai dos manos Cruz e avo do Gustavo, de quem muitas vezes nos lembramos.
A toda família Cruz envio os meus sinceros agradecimentos por toda a amabilidade e carinho demonstrados ao longo da minha estadia em Maputo em Marco deste ano.
Um forte abraço para o Quimlú, a Lucinda e o Gustavo.
ZC
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